segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reflexão: A lenda do Monge e do Escorpião

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

"Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!"

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: 

"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha." 

(Autoria desconhecida)

Reflexão: A Lição do rio

O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho, não necessita ser empurrado. Para um pouquinho no remanso. Apressa-se nas cachoeiras, desliza de mansinho nas baixadas. Mas, no meio de tudo, vai seguindo o seu caminho. Sabe que há um ponto de chegada. Sabe que o seu destino é para frente. E vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando ao mar. O mar é a sua realização e, chegar ao ponto final, é ter feito a caminhada. 

A vida deve ser levada do jeito do rio. Deixar que corra como deve correr, sem apressar ou represar, sem medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras. Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida, sabendo que há um ponto de chegada. 

A natureza não tem pressa. Vai seguindo o seu caminho. Assim é a árvore, assim são os animais. A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto. 

Desejo ser um rio, livre do empurrão dos outros e dos meus próprios. 
Livre das poluições alheias e das minhas. Rio original, limpo e livre. 
Rio que escolheu o seu próprio caminho.
Não interessa ter nascido a um ou mil quilômetros do mar.

O importante é dizer "cheguei"!

(Desconheço autoria)

Linda História Chinesa

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, 
cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.
Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? 
Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio específico defeito. 
Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'

(Desconheço autoria)

A Flor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio.
Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu :
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

Reflexão: A fábula do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 

“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

domingo, 18 de maio de 2014

Ser feliz é uma decisão (Para ler e refletir)

Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois, ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

- Eu adorei!

- Mas a senhora nem viu o quarto. Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

- A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente. E eu já me decidi gostar dele.

E continuou:

- É uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia. Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei. A velhice é como uma conta no banco, minha filha, de onde você só retira o que colocou antes.

(Desconheço autoria)

A panela de sopa

Uma antiga lenda Judaica diz que certo dia, Deus convidou um rabino para conhecer o céu e o inferno.

Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão, no qual se cozinhava uma suculenta sopa.

Em volta dele, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhe permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas. O sofrimento era imenso. 

Em seguida, Deus levou o rabino para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira, onde havia o mesmo caldeirão com as pessoas à sua volta, e colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.

Eu não compreendo disse o rabino, por que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?

Deus sorriu e respondeu:

É por que aqui elas aprenderam a dar comida umas às outras.

(Desconheço autoria)

Reflexão: O lenhador honesto

Há muito tempo, numa floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família. Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro seu afiado machado. Partia sempre assobiando contente, pois sabia que enquanto tivesse saúde e o machado, conseguiria ganhar o suficiente para comprar todo o pão que a família precisava.

Um dia, estava ele cortando um enorme carvalho perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando.

Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Recostou o machado na árvore e virou-se para sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida, e antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar no rio!

O pobre lenhador esquadrinhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais. O rio continuava correndo com a mesma tranqüilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido.

– O que hei de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – gritou o lenhador.

Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher. Era a fada do rio que viera até a superfície ao ouvir o lamento.

– Por que você esta sofrendo tanto? – perguntou, em tom amável. O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a aparecer na superfície segundos depois com um machado de prata.

– É este o machado que você perdeu?

O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquela prata! Mas o machado não era dele, então balançou a cabeça, dizendo: – Meu machado era de aço.

A fada das águas colocou o machado de prata sobre a barranca do rio e tornou a mergulhar. Voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador:

– Talvez este machado seja o seu?

– Não é não! Esse é de ouro! Vale muito mais do que o meu.

A fada das águas colocou o machado de ouro na barranca do rio. Mergulhou mais uma vez. Tornou a subir à tona. Desta vez, trouxe o machado perdido.

– Esse é o meu! É o meu, sim; sem duvida!

– É o seu – disse a fada das águas, - e agora também são seus os outros dois. São um presente do rio, por você ter dito a verdade.

E à noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer para sua família.

Desconheço autoria)

sábado, 17 de maio de 2014

VAMOS REFLETIR

VAMOS REFLETIR
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta.O bico, alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito, estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e, voar, aos 40 anos, já é bem difícil! Nessa situação a águia só tem duas alternativas: deixar-se morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá recolher-se, em um ninho que esteja próximo a um paredão.Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno.Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas.Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses, "renascida", sai para o famoso vôo de renovação, para viver, então, por mais 30 anos.
Muitas vezes, em nossas vidas, temos que nos resguardar, por algum tempo, e começar um processo de renovação. Devemos nos desprender das (más) lembranças, (maus) costumes, e, outras situações que nos causam dissabores, para que continuemos a voar. Um vôo de vitória. Somente quando livres do peso do passado (pesado), poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Destrua, pois, o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as penas das suas asas dos maus pensamentos e alce um lindo vôo para uma nova vida. 

Um vôo de vida nova e feliz.

(autoria: desconhecida)

As mudanças... ( Para ler e refletir)

Na vida, tudo muda constantemente. E nós precisamos aprender a lidar com as mudanças.

As pessoas resistem à mudança por medo de perder. Mas mudar não é perder.

Entenda a mudança como um convite à evolução. Deixamos a infância para ganhar a adolescência. Depois, deixamos a adolescência para ganhar a idade adulta.

O trabalho é o ambiente favorito da mudança. Mudam os processos, mudam as pessoas, tudo muda. Resistimos em abandonar nossa “zona de conforto” e enfrentar os aspectos desconhecidos trazidos pela mudança, pois mudar exige abandonar o apego ao já conhecido. Exige esforço, disciplina e coragem. Exige reaprender.

Mas lembre-se: os mais sábios mudam mais cedo. Mudar é um processo inteligente e é preciso inteligência para mudar.

As possibilidades em nossa vida aumentam ou diminuem na mesma proporção de nossa coragem de mudar.

Veja sempre a mudança com os olhos da oportunidade. Reflita sobre os benefícios que ela oferece. Só podemos estar em duas posições com relação á mudança: procurando conduzi-la de forma consciente ou resistindo e sendo arrastado por ela. Busque sempre a primeira, seja agente da mudança!

A Persistência ( Para ler e refletir)

Começar projetos muitas pessoas começam, mas somente os persistentes os concluem. Persistência é a capacidade de manter o esforço por todo o tempo necessário até a vitória. Persistir é “insistir” naquilo que vale a pena. É diferente da teimosia, que é “insistir” naquilo que não vale a pena. Teimosos andam em círculo, persistentes traçam um objetivo e caminham com garra e determinação rumo a sua realização.

O persistente não é imediatista, ele sabe que as grandes realizações custam tempo e esforço; por isso, dedicará o máximo de seu tempo e seus melhores esforços, de maneira contínua, até alcançar a vitória. As maiores dificuldades e os maiores obstáculos cedem diante da persistência.

Lembre que a água perfura a rocha não por causa de sua força, mas de sua persistência! Persistência é a capacidade de continuar onde os outros desistem!

A lenda da Fênix

A fênix é um pássaro da mitologia grega. Segundo a lenda, ela teria penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas, e seria maior que uma águia.

De acordo com alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de mais de 90 mil anos.

No final de cada ciclo de vida, a fênix entrava em autocombustão, morrendo em chamas. Passado algum tempo, renascia das próprias cinzas, cada vez mais forte. 

Outra característica da fênix seria sua força que a possibilitaria transportar durante o voo cargas muito pesadas. Em algumas lendas, menciona-se que transportariam até elefantes.

A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.

Atualmente os estudiosos acreditam na versão de que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos, desperta reflexões no mais íntimo do ser humano.

Em todas as mitologias e culturas o significado é preservado: a renovação, a ressurreição, o renascimento, a esperança que nunca tem fim.

Compartilhei esta breve e conhecida lenda para que possamos refletir sobre as dificuldades que enfrentamos todos os dias. Vença as dificuldades, supere os desafios. Caia e levante, quantas vezes forem necessárias. Faça como a Fênix, renasça das cinzas. Cada vez mais forte.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Uma segunda chance... (Para ler e refletir)

Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens: Uma bela fazenda e vários empregados a seu serviço. Tinha um único herdeiro que, ao contrário do pai, não gostava de trabalhar e nem de compromissos sérios. O que mais gostava era frequentar festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que esses amigos, pelas suas observações, eram interesseiros e só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer; depois, certamente o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai para que modificasse sua maneira de viver, não encontravam ressonância nos ouvidos do filho.

Um dia, o velho pai, já avançado em idade, mandou que seus empregados construíssem um pequeno celeiro. Depois, dentro dele, ele próprio construiu uma forca, colocando junto a ela uma placa com os seguintes dizeres: "para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai". Mais tarde, chamou o filho e, conduzindo-o até o celeiro, falou-lhe.

Já estou velho, meu filho; quando eu partir, você assumirá tudo o que tenho, mas eu sei qual será o seu futuro: Prevejo que deixará a fazenda nas mãos dos empregados e ira gastar todo o dinheiro com seus falsos amigos; irá vender todo o gado e os demais bens para se sustentar e, quando estiver na beira da miséria, vai arrepender-se amargamente por nunca ter dado ouvidos a mim.

E, mostrando a forca que havia feito com suas próprias mãos, falou com emoção: - Construí esta forca, para o caso de acontecer tudo o que acabei de lhe dizer, você se enforcar nela. O jovem sorriu, achou tudo um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu que assim faria.

O tempo passou; o pai morreu e tudo o que ele antecipara, aconteceu: O filho acabou com a fortuna herdada; gastou tudo o que tinha e foi vendendo suas propriedades até ficar quase nada; perdeu, então, os amigos e, mais ainda, a dignidade.

Estando aflito e desesperado, começou a refletir sobre sua vida e viu que não passava de um grande tolo. Lembrou-se, então, do pai, e começou a chorar, dizendo:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido seus conselhos... Não estaria, agora, nesta situação. Mas é tarde... É muito tarde!

Com muito pesar, o jovem levantou os olhos e avistou ao longe o pequeno celeiro; era a última coisa que lhe restara. Sentiu-se levado, sem querer, até lá, quando viu a forca e a placa empoeirada. Então, amargurado, pensou:

- Nunca segui as palavras de meu pai; nunca consegui alegrá-lo em vida, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele: Vou cumprir a promessa feita naquele dia.

- Subiu nos degraus da estrutura da forca, colocou a corda no pescoço e, neste momento, um pensamento veio à sua cabeça: "Se eu tivesse uma nova chance, minha vida não terminaria aqui"... Fechou os olhos e saltou para a morte. Sentiu, por um instante, a corda apertar-lhe a garganta, mas, de repente, uma surpresa... A madeira da forca quebrou-se facilmente e o rapaz caiu no chão sem se machucar. Sobre ele caíram muitas jóias que estavam escondidas na madeira oca, e um bilhete que dizia: 

"EIS SUA NOVA CHANCE, MEU FILHO. EU O AMO MUITO. 

ASSINADO: SEU PAI".

O Velhinho e os Dois Viajantes

Certo dia, um viajante chegou em certa cidade e perguntou a um velhinho que estava sentado na rodoviária:


- Meu amigo, bom dia! O senhor pode me dizer como são as pessoas dessa cidade? Estou de mudança de minha cidade e estou procurando outra pra viver.


O velhinho, calmamente pergunta:


- Ó, moço... Como é o pessoal de sua cidade, mesmo?


O viajante responde:


- Ah, são horríveis! São grosseiras, se metem na vida de todo mundo, falam mal de todos, detestáveis mesmo, um horror! Detesto gente assim.


O velhinho fala então:


- Ih, ó moço... Aqui o senhor vai encontrar esse mesmo tipo de gente.


E o viajante, então vai a procura de outra cidade. Nisso chega outro ônibus na rodoviária e desce um segundo viajante, que também se dirige ao velhinho:


- Muito bom dia, amigo! Pode me dizer como é o povo desse vilarejo? Penso em me mudar em breve para cá.


O velhinho, novamente, pergunta:


- Ó, moço... Como é o pessoal de sua cidade, mesmo?


O segundo viajante responde:


- Foi uma pena eu sair de minha cidade, pois as pessoas de lá eram muito boas, agradáveis, gentis e amigas. Tinham problemas, mas quem não os tem, não é mesmo?


O velhinho diz:


- Ah, moço... Seja bem vindo, aqui o senhor vai encontrar esse mesmo tipo de pessoas.


Autor desconhecido

A folha amassada (Para ler e refletir)

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, reagia à menor provocação.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, sentia-me envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:

– Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

– Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

O professor me disse, então:

– O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro-me daquele papel amassado.

A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...

Alguém já disse, certa vez:

– Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio. Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.

Acredite! Em especial, em seus sentimentos!

Autor: Desconhecido

As três peneiras (Para ler e refletir)

Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:

– Escuta, tenho que contar-te algo importante a respeito de teu amigo!

– Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?

– Que três peneiras?

– Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?

– Não exatamente, somente o ouvi dos outros.

– Mas, então, certamente o fizeste passar pela segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.

O homem ficou ruborizado e respondeu:

– Devo confessar-lhe que não.

– E pensaste na terceira peneira? Vendo se me seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria esta a peneira da UTILIDADE.

– Útil? Na verdade, não.

– Vês? - disse-lhe o sábio – Se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que guardes somente para si.

O colar de turquesas azuis (Para ler e refletir)

O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída enquanto uma garotinha se aproximava da loja. Ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Seus olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.

Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. Então, disse ao balconista:

– É para minha irmã, você pode fazer um pacote bem bonito?

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e perguntou:

– Quanto dinheiro você tem?

Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e disse:

– Isso dá, não dá?

Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.

– Sabe, eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que nossa mãe morreu ela cuida de mim e não tem tempo para ela. Hoje é seu aniversário e tenho certeza de que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.

O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita azul.

– Tome, disse para a garotinha. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.

Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e interrogou:

– Este colar foi comprado aqui?

– Sim senhora - respondeu o dono da loja.

– E quanto custou?

– Ah, o preço de qualquer objeto em minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.

– Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. E este colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo:

– Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha.

O silêncio encheu a pequena loja e lágrimas rolaram pela face da jovem enquanto suas mãos tomavam o embrulho.

Autor desconhecido

Nove conselhos de Abraham Lincoln

1. Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança.

2. Não fortalecerás os fracos se enfraqueceres os fortes.

3. Não ajudarás o assalariado se arruinares aqueles que o pagam.

4. Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.

5. Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.

6. Não poderás criar estabilidade permanente, baseada em dinheiro emprestado.

7. Não evitarás dificuldades se gastares mais do que ganhas.

8. Não fortalecerás a dignidade e o ânimo se subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade.

9. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.

Papel ao vento (Para ler e refletir)

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso!

Dias depois, descobriram que era inocente.

O rapaz foi solto, e processou o homem.

No tribunal, o velho diz ao juiz:

– Comentários não causam tanto mal.

E o juiz responde:

– Escreva os comentários em um papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.

O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.

Chegando lá, o Juiz disse:

– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem.

Responde o velho:

– Não posso fazer isso! O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão...

Responde o juiz:

– Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal.

Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.

Autor desconhecido

O olhar pela janela (Para ler e refletir)

Um casal de recém-casados mudou-se para um bairro muito tranquilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Dias depois, novamente durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:

– Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos. Empolgada, foi dizer ao marido:

– Veja, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente respondeu:

– Não. Hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

Autor: Desconhecido

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Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.

Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir. Verifique seus próprios defeitos e limitações.

Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter noção do real valor de tudo à nossa volta.


Os dois pedidos

O menino não ainda não tinha 10 anos. Seus cabelos claros cobriam-lhe a testa displicentemente. Seus olhos tinham uma expressão de viva curiosidade.

Aproximou-se da mãe e, sem cerimônia, questionou-a:

– Mamãe, o que você quer que eu seja quando crescer?

A mãe deixou os afazeres de lado e olhou demoradamente o pequeno.

– Por que a pergunta, meu bem? - devolveu o questionamento ao filho.

– Ah, mamãe! - disse suspirando – Hoje, na escola, meu amigo me disse que ele vai ser médico porque seu avô é médico e seu pai também. Então, fiquei pensando nisso. O que você e o papai querem que eu seja?

O rostinho do menino tinha um traço de apreensão.

– Meu querido - disse ela abraçando o garoto – Eu tenho apenas dois pedidos para lhe fazer. Quero que você seja correto e que seja feliz.

Beijou suavemente a testa do filho que, insatisfeito com a resposta, afastou-se para poder fitar a mãe diretamente.

– Não, mamãe! Qual profissão você quer que eu tenha quando crescer? - voltou à tona achando que não havia sido compreendido.

– A escolha da sua profissão, meu filho, cabe apenas a você. Isso não me compete, tampouco me causa maiores preocupações. O que eu quero de você é outra coisa. Ou melhor, como eu lhe disse, tenho apenas dois pedidos a lhe fazer. Vou repeti-los e explicá-los.

E continuando:

– Quero que você seja correto. Isso significa que espero que você escolha o caminho do bem sempre, mesmo que ele seja mais longo ou mais difícil. Que pense nas consequências dos seus atos, para você e também para os outros. Que não tema a verdade, nem a justiça. Ao contrário, que as busque sempre com serenidade e persistência.

Acrescentou ainda:

– O segundo pedido, que é tão importante quanto o primeiro, é que você seja feliz. Isso quer dizer que espero que, apesar das dificuldades da vida, você tenha sempre confiança em Deus. Que acredite na justiça divina e que jamais se entregue ao sofrimento. Que você tenha o coração cheio de amor e de coragem para seguir em frente, sempre.

A mãe acariciou o menino, afagando-lhe os cabelos com doçura e concluiu:

– Para mim, meu filho, o que interessa é como você vai ser e não o título que vai carregar.

Desconheço autoria

Os três conselhos (Para ler e refletir)

Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.

Certo dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:

– Querida, vou sair de casa, viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço-lhe uma coisa: que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.

Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.

Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto era o seguinte:

– Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensará de minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço-lhe que o coloque um uma poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor me dará o dinheiro e eu seguirei o meu caminho.

Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos, chegou ao patrão e lhe disse:

– Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.

O patrão então lhe respondeu:

– Sem dúvida, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo. Só que antes desejo fazer-lhe uma proposta. Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora, ou eu lhe concedo três conselhos e não lhe dou nenhum dinheiro, devendo você partir. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois dê-me a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:

– Quero os três conselhos.

O patrão novamente frisou:

– Se lhe der os conselhos, não lhe darei o dinheiro.

E o empregado respondeu:

– Quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:

1. Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar-lhe a própria vida.

2. Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pelo mal pode ser-lhe mortal.

3. Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você poderá se arrepender e será tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

– Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.

O homem, então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou lhe perguntou:

– Para onde você vai?

Ele respondeu-lhe:

– Vou para um lugar muito distante que fica a mais de 20 dias de caminhada por esta estrada.

O andarilho disse-lhe então:

– Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é perfeito e você chegará em poucos dias.

O rapaz, contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho. Então, voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois, soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.

De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de sobressalto e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar seu café, o dono da hospedagem perguntou-lhe se ele não havia ouvido um grito ao que ele disse que ouvira. O hospedeiro disse-lhe:

– E você não ficou curioso?

Ele lhe disse que não, no que o hospedeiro respondeu-lhe:

– Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura. Grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar em sua casa.

Depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então, parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já mais calmo, pensou consigo: "Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir-lhe que ele me aceite de volta. Mas antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela".

Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abriu a porta e o reconheceu, atirou-se ao seu pescoço, abraçando-o afetuosamente.

Ele tentou afastá-la, mas não conseguiu. Então, com lágrimas nos olhos, ele lhe disse:

– Eu fui fiel a você e você me traiu.

Ela, espantada, responde-lhe:

– Como? Eu nunca te trai! Esperei-te durante esses vinte anos!

Ele, então, perguntou-lhe:

– E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?

Ela lhe disse:

– Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade.

Então, o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão.

Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele partiu o pão e, ao abri-lo, encontrou todo o seu dinheiro, o pagamento por seus 20 anos de dedicação e trabalho.

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Muitas vezes achamos que um atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...

Espero que você não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR, mesmo que a vida, muitas vezes, já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

Autor: Desconhecido

O cego e o publicitário

Um publicitário, certa vez, caminhando por um ponto elevado de algum lugar na capital paulista, avistou um homem cego que portava uma plaqueta onde estava escrito: "Uma esmola pelo amor de Deus".

O publicitário, condoído, sacou da carteira uma bela nota de R$ 50,00 e a entregou ao cidadão dizendo:

– Meu senhor, farei pelo senhor muito mais que dar-lhe apenas uma esmola. Minha intuição me diz que posso auxiliá-lo muito mais.

E assim o fez. Pegou a plaqueta do homem e no verso mudou os dizeres.

Semanas se passaram e o publicitário voltou àquele lugar e questionou o homem como haviam sido suas semanas desde aquele fatídico dia.

O homem entusiasticamente disse: 

– Não sei nem como lhe agradecer. Desde aquele dia os auxílios têm sido dez vezes maior que em qualquer época. Pessoas têm parado e conversado comigo! Um médico, destes que tratam os olhos, até parou e ofereceu-me ajuda. Na semana que vem poderei até enxergar novamente graças a uma intervenção cirúrgica. Curioso que as pessoas que estão ajudando eram as mesmas que sempre passavam por aqui. Agora elas estão mais fraternas... Afinal, o que o senhor escreveu na minha plaqueta?

O publicitário emocionado disse:

– Em breve chegará a primavera e mais uma vez serei furtado pela vida de ver a beleza do desabrochar das flores.

Autor: Desconhecido

Construindo pontes

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

O que começou com um pequeno mal-entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

– Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.

Disse-lhe o fazendeiro:

– Sim, claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

– Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro. – Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido:

– Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!

Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:

– Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se no meio da ponte.

O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas.

– Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você!

E o carpinteiro respondeu:

– Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Desconheço autoria


Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos maridos, esposas, pais, filhos, irmãos, familiares, amigos, colegas de trabalho e principalmente nossos inimigos...

Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos.

Deixemos isso de lado. Ninguém é perfeito. Mas alguém tem que dar o primeiro passo...


 

Amor próprio

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é ser autêntico.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, crenças tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez, plenamente.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Autor: Kim McMillen & Alison McMillen

Coisas que levei anos para aprender

1. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

2. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria reuniões.

3. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

4. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

7. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

8. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Autor: Luis Fernando Veríssimo

A tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.

As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Porém, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam no momento da refeição. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritavam-se com a bagunça.

– Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse o filho.

– Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

– O que você está fazendo?

O menino respondeu docemente:

– Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite, o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Desconheço autoria